Dentre as doenças do século XXI, temos a Síndrome de Burnout. O termo tem origem na língua inglesa e significa “esgotamento”. Sua presença tem sido tamanha que a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, incluiu essa patologia na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11). Esse problema é facilmente identificado em pessoas que apresentam uma rotina corrida e passam por diversas situações de estresse no dia a dia. Apesar de sermos capazes de assumir inúmeras tarefas no nosso cotidiano, tanto o corpo quanto a mente podem se esgotar. Principalmente se não houver pausa e descanso adequados. Esse transtorno está presente em profissionais e estudantes de todas as áreas do conhecimento. Por esse motivo, entender as alternativas para tratar e prevenir esse problema é fundamental. Neste post, apresentamos algumas maneiras de se livrar da Síndrome de Burnout. Acompanhe!
A Síndrome de Burnout, na maioria das vezes, é desenvolvida por pessoas que passam por muitas preocupações e dedicam um longo tempo realizando tarefas que os sobrecarregam. Desse modo que eles não conseguem se desligar da rotina desgastante — até mesmo nos momentos de lazer. Essa patologia se associa a um estado crônico de estresse. Isso é reforçado, principalmente, quando as situações que interferem na paz de espírito pessoal são frequentes no seu cotidiano. Por exemplo, excesso de trabalho, alta cobrança, muitas tarefas urgentes etc. O problema é que, após um determinado período sofrendo com esse estímulo estressante, o corpo e a mente pedem por um descanso, fazendo com que a produtividade caia drasticamente. Como consequência, essa síndrome pode acarretar outros transtornos, como a ansiedade ou depressão. Além disso, ela surte efeito na vida social e profissional, tendendo a isolamento dos amigos e família, pedidos de demissão ou perda de emprego. Isso acontece porque a pessoa que sofre com esse problema costuma focar involuntariamente as atividades que causam estresse, de forma que não consegue mais relaxar com tanta facilidade, nem mesmo dar atenção a outras áreas da vida. No geral, a Síndrome de Burnout pode se manifestar em até três dimensões. São elas:
Para identificar os sinais da Síndrome de Burnout, é preciso observar as suas principais características. De início, a mais marcante é a exaustão. Segundo uma pesquisa realizada pelo Isma Brasil (International Stress Management Association), cerca de 32% dos profissionais, na faixa etária dos 25 aos 65 anos, apresentaram níveis críticos de cansaço. Além disso, é comum se deparar com sintomas como a irritação, falta de motivação, dificuldade para se concentrar, frustração, distanciamento afetivo, angústia, problemas de memória, baixa autoestima, raciocínio lento, despersonalização, sensação de exaustão até mesmo ao acordar, entre outros. Em relação aos sinais físicos, são comuns as dores musculares — principalmente na região do pescoço e dos ombros —, cefaleia, problemas de sono, queda da imunidade — que aumenta a suscetibilidade de adquirir doenças virais, como gripes, viroses, entre outras. Além do mais, a fadiga é um outro grande sinal. Nesses momentos, o sono já não é mais suficiente para reparar o organismo e os problemas de produtividade aumentam, assim como a sensação de esgotamento total. Como consequência, são liberados hormônios (como o cortisol) que intensificam os sentimentos negativos, como a raiva e frustração — sem mencionar que eles aumentam o risco de crises de ansiedade ou depressão, diabetes, doenças autoimunes e problemas cardiorrespiratórios.
A boa notícia é que, quando essa doença é identificada, ela consegue ser controlada. Para isso, será necessária a adoção de hábitos que priorizem o bem-estar e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A seguir, confira algumas dicas para contornar a situação e atenuar os sintomas causados pelo Burnout.
Praticar exercícios físicos auxilia na liberação de hormônios e neurotransmissores (como a dopamina e serotonina) que regulam o humor e o sono. Dessa maneira, é possível se sentir mais relaxado e ter melhores noites de sono.
Delinear até onde você consegue ir sem se prejudicar é uma maneira de evitar o estado de esgotamento — que surge, na maioria das vezes, quando os seus limites não são respeitados. Por esse motivo, não tenha vergonha de dormir por mais algumas horas, nem de tirar um dia para descansar.
Cuidar de si mesmo é uma maneira de relaxar e dar atenção à própria saúde. Desse modo, um banho mais demorado, um dia no SPA ou manicure, uma massagem ou prática de ioga podem ser tudo o que você precisa para descansar e voltar à ativa de maneira mais saudável.
Até mesmo o seu próprio desempenho depende da adoção de práticas saudáveis. Afinal, ter uma noite mal dormida, alimentação pouco nutritiva, falta de exercícios físicos ou hidratação apenas influenciam a sua mente e corpo a chegarem ao estado de desgaste mais rapidamente. Sendo assim, não abra mão das horas necessárias de sono para que o seu corpo se autorregule. Além disso, busque ingerir alimentos frescos e saudáveis, beba cerca de 2L de água diariamente e sempre separe um tempo para cuidar do seu bem-estar.
É importante que, nesses momentos, seja evitada qualquer situação que possa deixar você mais estressado. Se o problema costuma ser influenciado pelo ambiente de trabalho, é uma boa ideia procurar por alternativas. Por exemplo, verificar a possibilidade de home office, considerar outras opções de carreira, aumentar o networking para encontrar novas oportunidades de emprego ou negócio, checar a possibilidade de aumento de salário para não precisar mais de atividades extras para complementar a renda, entre outras. A Síndrome de Burnout traz diversas consequências negativas para a qualidade de vida de uma pessoa. Por esse motivo, adotar hábitos que promovem o relaxamento e o autocuidado é essencial para ter um bom desempenho profissional, sem deixar de lado a vida pessoal. Gostou das informações deste post? Então, compartilhe nas suas redes sociais para que os seus amigos possam saber o que fazer para evitar o estado de esgotamento!
Categorias:Institucional
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