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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio

No Brasil, o suicídio é a quarta maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Um grande alerta para a sociedade, discutido principalmente neste mês, conhecido como Setembro Amarelo. O psicólogo Paulo Aguiar, professor e coordenador da pós-graduação Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do IDE, falou sobre o assunto em entrevista publicada no Diário de Pernambuco este mês. Ele explica que não há características suicidas, mas sim sinais. Estes sinais podem ser identificados através de isolamento e algumas falas que deem indício de atentar contra a própria vida. São estes que devemos dar maior atenção. As pessoas mais próximas e de convívio diário, como familiares, são essenciais para identificarem esses comportamentos e oferecer suporte. Também ressalta que as causas podem ser diversas. Podem estar ligadas a alguma patologia que podem levar ao suicídio (depressão, esquizofrenia ou algum tipo de transtorno de personalidade). Mas não necessariamente. A pressão interna é um exemplo, como problemas sociais, financeiros e culturais. Por isso mesmo o professor orienta:

"Cuidar da saúde mental não se resume a um trabalho pessoal apenas, a ideia de saúde mental está associada a um conjunto de condições, como trabalho, moradia, renda, uma cidade acessível, opções de lazer, cultura, práticas esportivas, educação de qualidade, trânsito e outras coisas que compõem o dia a dia das pessoas na sua relação consigo mesmo e com os outros num determinado espaço territorial"

Você pode conferir essa matéria do Diário de Pernambuco sobre o suicídio, as orientações e alerta que Paulo Aguiar apresenta, clicando no banner abaixo:

Setembro Amarelo: alerta e conscientização

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio. E foi em Setembro de 2017, foi divulgado pelo Ministério da Saúde boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio no Brasil. Foram registrados mais de 55 mil óbitos por esse tipo de morte. É um mês com campanhas que vem se intensificando cada vez mais. Seja um trabalho iniciado em instituições privadas ou públicas, como também nas redes sociais através de mensagens de acolhimento e superação. O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma das entidades mobilizadoras do Setembro Amarelo no país. Uma associação sem fins lucrativos que desde 2015, em parceria com o Ministério da Saúde, participou da elaboração da Política Nacional de Prevenção do Suicídio. Uma organização que abre espaço para quem precisa conversar e voluntários que querem ajudar.

Quebrando o silêncio

Por muito tempo, o suicídio foi visto como um tabu. As vítimas eram julgadas como covardes, ou como ações ligadas a problemas mentais. Mas será que isso mudou? Quanto esse tema é discutido na sociedade atualmente? Em muitos lares, empresas, escolas e outras instituições pode não haver espaço para que as pessoas falem dos seus problemas e medos. Saber como abordar, conversar, identificar sinais e trazer algum conforto a partir de um desabafo é muito importante. E pode ser o diferencial na vida de várias pessoas. Por isso é primordial a atuação de um profissional especializado nos cuidados da Saúde Mental. É ele quem poderá melhor promover atividades e abordar o tema de uma forma segura. Seja trabalhando em unidades de saúde como também em escolas e empresas.   Fonte: Diário de Pernambuco Assessoria: Maíra Passos

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