Sabemos que, hoje em dia, o término na graduação nem sempre é o suficiente para ganhar o mercado de trabalho e se destacar na carreira. É preciso se especializar para ter o diferencial. Pensando nisso, já pensou em ser um farmacêutico oncológico? Atualmente o farmacêutico possui 135 áreas de atuação devidamente regulamentadas de acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a área de oncologia se apresenta como uma das áreas mais promissoras. Sendo assim, a especialização em oncologia gira em torno desse tema tão importante atualmente. Ficou interessado? Então continue a leitura, pois neste post falamos mais sobre o assunto.
O farmacêutico oncológico é o profissional graduado em Farmácia e especializado em Farmácia Oncológica. Ele faz parte da equipe multidisciplinar, atuando nas atividades de logística , farmacotécnica (manipulação de antineoplásicos), gestão hospitalar e cuidados clínicos ao paciente oncológico. É ele quem faz a gestão da farmácia clínica e de todos os programas que precisam de atenção farmacêutica. Esse profissional detém conhecimento amplo de medicamentos utilizados na terapia antineoplásica, protocolos de quimioterapia, gerenciamento do uso de medicamentos, bem como estudo e acompanhamento de reações adversas, toxicidades, interações medicamentos, resolução de problemas relacionados a medicamentos, gestão do fracionamento de doses para minimização de perdas, acompanhamento farmacoterapêutico e orientação sobre o uso de medicamentos para o paciente, cuidadores e equipe multidisciplinar. Assim ele trabalha para o melhor uso e gerenciamento dos medicamentos com segurança e efetividade. Sua participação é indispensável para o tratamento e a qualidade de vida do paciente oncológico.
O tratamento contra o câncer é um dos assuntos mais discutidos nos estudos acadêmicos. Temos diversas pesquisas em todas as áreas da saúde voltadas à oncologia — O farmacêutico está na linha de frente do cuidado, junto com enfermeiros, médicos e toda equipe multidisciplinar. Por conta da busca por novos medicamentos oncológicos, a participação do farmacêutico é cada vez maior. Além disso, é necessária a participação do profissional na elaboração de protocolos e medidas que garantam a segurança do paciente. A boa relação entre o farmacêutico e o paciente também é essencial para a adesão ao tratamento e seu sucesso. O profissional é quem aconselha e monitora a terapia farmacológica, dando todas as informações necessárias, como o modo de usar, efeitos colaterais, interações medicamentosas e outras tantas orientações. Além do mais, é o farmacêutico quem manterá os outros profissionais atualizados quanto ao tratamento farmacológico e todos os dados relacionados. Assim, o restante da equipe multidisciplinar poderá atuar de maneira mais segura e eficaz para o paciente.
Além de todas as atribuições que falamos até aqui, o farmacêutico tem responsabilidades bem definidas e importantes no tratamento contra o câncer. A seguir, confira a lista de atuação desse profissional na equipe multidisciplinar oncológica:
A análise técnica que o farmacêutico faz da prescrição médica antes de cada ciclo da quimioterapia tem como intuito garantir a segurança do paciente no tratamento. Nela, são avaliados os dados do paciente, medicamentos, diluentes, cálculos das dosagens, protocolo, ordem e velocidade de infusão dos fármacos, via de administração, entre outras informações. Não havendo qualquer objeção, a prescrição é validade, liberada e pode seguir para o atendimento ao paciente.
Você sabia que a manipulação de medicamentos citotóxicos utilizados na quimioterapia é privativa do farmacêutico? Pois é. Segundo a resolução 288/96 do Conselho Federal de Farmácia, essa atividade é restrita a esse profissional. No setor e manipulação de fármacos, o controle de qualidade deve ser diário e contínuo. Além do mais, o preparo é realizado seguindo as normas técnicas de assepsia e em ambiente apropriado, de acordo com os padrões locais e internacionais dos procedimentos preestabelecidos. O farmacêutico oncológico, devidamente paramentado com os equipamentos de proteção individual (EPI) e seguindo as técnicas de biossegurança, prepara o medicamento prescrito conforme a dose indicada para o paciente e o libera para ser administrado e aplicado pela equipe de Enfermagem.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia, apenas profissionais especializados podem atuar em Oncologia. A exigência é de titulação mínima ou comprovação de cinco anos, ou mais, de experiência na área. São aceitos títulos emitidos pela Sociedade Brasileira de Farmacêuticos de Oncologia (Sobrafo), por residência em Oncologia nos programas que são credenciados pelo MEC ou Ministério da Saúde e por pós-graduação nesta área, do tipo lato sensu, reconhecida pelo Ministério da Educação. Nesse sentido, a Faculdade IDE pode ser a porta de entrada para a sua especialização em Farmácia Oncológica. Em mais de 12 anos no mercado e sendo reconhecida pelo MEC, a instituição conta com o curso de pós-graduação na área, como o exigido para a atuação oncológica. As responsabilidades do farmacêutico oncológico são muitas — na equipe multidisciplinar, em todos os processos que envolvem os medicamentos e nas orientações gerais. Por isso, a especialização é exigida e a pós-graduação é uma ótima forma de ingressar nessa carreira tão promissora, que visa ao tratamento e à qualidade de vida do paciente oncológico. Você é farmacêutico e tem a intenção de se especializar em Oncologia? Então, acesse a página, conheça o curso de pós-graduação em Farmácia Oncológica da Faculdade IDE e faça agora mesmo a sua matrícula para o próximo semestre!
Categorias:farmácia, medicina
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