Reconhecido pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) como uma especialidade desde 2011, a enfermagem forense ainda é uma área nova no Brasil. Portanto para profissionais que desejam destaque e crescimento na carreira, investir na especialização em enfermagem forense é um dos melhores caminhos. Porque a profissão ainda conta com pouco profissionais especializados no mercado. Cotada como uma das profissões do futuro, a especialização em enfermagem forense é responsável por elevar o conhecimento do profissional. Além disso, mantê-lo atualizado e capacitado para as mais diferentes tarefas. Inegavelmente essa pós-graduação tem muita Importância na área de saúde. Por isso vamos apresentar mais detalhes sobre o que é estudado no curso de enfermagem forense e outras informações sobre essa qualificação. Continue conosco para conferir!
Tratando-se de uma matéria multidisciplinar, a ciência forense tem por base áreas científicas. São elas: a medicina legal, toxicologia, sexologia, balística, e outras que auxiliam a justiça na resolução de crimes que sejam de caráter médico-legal. Assim, a enfermagem forense apresenta-se como uma especialização na área da saúde que oferece o conhecimento necessário para atuação de qualidade do enfermeiro frente a casos de violência física, sexual ou psicológica, tenha a pessoa sobrevivido ou não. Por ainda ser muito nova no Brasil, a área de enfermagem forense oferece boas possibilidades para quem a escolhe como especialização. Isso a torna uma excelente opção para se preparar para o mercado de trabalho. O profissional receberá capacitação para assistência da vítima e também do agressor. Além disso, ficará ciente de processos em áreas civil e criminal, com formação técnica e humana. Com sua presença em todas as etapas do atendimento, desde a atenção básica até emergências. O profissional de enfermagem torna-se o melhor para atender pacientes que foram expostos a situações de violência, alinhando técnicas em saúde, gerenciamento e cuidado.
A enfermagem forense surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, onde foram realizados os primeiros registros da atuação do enfermeiro forense. A partir dali, chegou em países como Canadá, Inglaterra, Austrália, Itália, Japão, Suécia, Índia, Peru e Brasil, alguns anos depois. No entanto, o reconhecimento dessa profissão no país só aconteceu em 2011, de acordo com a Resolução do COFEN de nº 389. Se considerarmos as proporções da violência que assolam o Brasil, em especial o aumento da violência sexual, doméstica e de crimes de ódio (em 2019, o país registra 1 morte por homofobia a cada 16 horas e 536 casos de violência contra a mulher a cada hora), ainda são necessários grandes avanços no sentido do reconhecimento profissional para o enfermeiro forense.
O papel do enfermeiro forense é solucionar problemas médico-legais do espaço clínico ou da comunidade em que foram encontrados. Além disso, também tem responsabilidade no que diz respeito à defesa do paciente, resultado de sua maior sensibilidade para com as vítimas e seus familiares. Com a capacitação adequada, os enfermeiros forenses aplicam conhecimentos e realizam avaliações complexas. Por exemplo: evidenciar lesões ocultas, reconhecimento e coleta de evidências, assim como exercem intervenção em casos de traumas emocionais associados a violações dos direitos. Atualmente, o profissional especialista em enfermagem forense tem papel vital na identificação de vítimas de abusos de violência e direitos humanos. Assim como nas investigações da violação do direito internacional humanitário em situação de conflito. Como subespecialidade clínica, a enfermagem forense fornece recursos importantes para a medicina forense e também para o sistema de justiça. Conforme os enfermeiros são treinados para executar cuidados em pessoas que sofreram e sofrem qualquer tipo de abuso, violência ou negligência, o profissional forense tem competência para abordar da melhor maneira o paciente que foi vítima de traumas e outras lesões.
A especialização em enfermagem forense é responsável por capacitar o profissional para elaborar programas e diretrizes forenses sobre avaliação e documentação, bem como abordar necessidades educacionais, assegurando a conformidade com protocolos forenses. Assim sendo, sob sua responsabilidade, está o papel de acolher o indivíduo vítima de abusos e violência, assim como seus familiares, comunidades, sobreviventes de tragédias, agressores, e também membros da equipe multidisciplinar, quando necessário. A educação faz parte da rotina do enfermeiro forense, que está apto para realizar trabalho preventivo em ambientes como escolas, instituições religiosas e centros comunitários, educando crianças, adolescentes e adultos quanto a assuntos relacionados a violência física, moral, emocional e sexual. Acima de tudo, parte dessa tarefa é identificar possíveis vítimas. A participação na investigação científica da morte com patologistas forenses é outro fator importante na especialização em enfermagem forense. Portanto sua colaboração inclui investigação de cena, exames laboratoriais de autópsia, exumação de sepulturas e recuperação de fatos do local.
Como vimos, esse profissional trabalha auxiliando a justiça ao prestar assistência nos variados tipos de violência, incluindo todos os envolvidos, como vítima, agressor, familiares e sociedade. Apesar da capacitação do profissional, essa área de atuação pode apresentar incertezas, visto que podem existir casos de violência peculiares. Ao lidar com suas competências, o enfermeiro forense deve mensurar as condições da ocorrência e zelar pela vítima, de tal forma que sempre sejam respeitados os seus direitos. Além disso em casos de morte, podem desempenhar o papel de dar apoio à família. Tais situações de violência provocam traumas sociais, físicos e psicológicos que podem ser superados com a assistência do profissional, bem como em desastres em massa. Pela complexidade da atuação na área, caso não haja o devido preparo e dedicação à capacitação, a rotina pode tornar-se desgastante ou traumática, pela convivência diária com situações de violência e resultantes em morte.
De acordo com a Associação Brasileira de Enfermagem Forense, o perfil do enfermeiro especialista abrange atribuições clínicas e especializadas, fornecendo suporte e assegurando à sociedade sua atuação com clareza. Tem como domínios de competência:
Um dos grandes desafios para a evolução da enfermagem forense no Brasil é a conformidade da profissão com as demais áreas envolvidas na perícia e análise criminal. Portanto. para o enfermeiro forense, é desafiador manter a imparcialidade baseando seus argumentos somente em resultados de análises concretas. Além disso, a profissão exige preparo psicológico e emocional, para lidar diariamente com situações de violência na sociedade.
As áreas de atuação do profissional que se especializa em enfermagem forense são inúmeras: escolas, comunidades, hospitais, centros de saúde, setores emergenciais, instituições médico-legais e qualquer outro ambiente em que existam pessoas em situações de violência.
O curso de enfermagem forense é formado por disciplinas como ética na saúde, sexologia forense, anatomia e fisiologia, psicologia da violência, investigação clínica da morte, dermatologia e traumatologia forense, balística e outras. A seguir, vamos falar um pouco mais de 5 delas que são obrigatórias para a formação desse profissional.
A disciplina de toxicologia estuda efeitos adversos que as substâncias químicas causam no organismo. A matéria visa comparar as manifestações clínicas produzidas e o que pode estar relacionado a elas. Essas substâncias podem ser de diversas classes, como:
A toxicologia forense é a ciência que busca a verdade de um fato perante a lei, identificando e quantificando efeitos prejudiciais ao organismo associados a substâncias tóxicas no seguimento de solicitações processuais, apoiando-se na toxicologia analítica. A ciência ligada ao Direito pode inocentar ou culpar um indivíduo em casos de suspeita, além de estabelecer ligação entre o evento e o efeito tóxico, determinando o agente causador e quantificando-o.
Essa disciplina estabelece informações acerca das circunstâncias da morte, trabalhando com dados do exame necrópsico, identidade do cadáver, mecanismo da morte, causa e diagnóstico médico-legal. É utilizada em casos de suspeita da morte do indivíduo como meio de prova pericial em possibilidade de homicídio ou até mesmo suicídio. Na tanatologia são estudados os diferentes tipos de morte, como natural (resultante de alguma patologia), violenta (que resulta de ato praticado por outra pessoa, por si mesmo ou em razão de acidentes) e suspeita (que, após investigação, suscita razões para se acreditar em causa violenta e não natural).
A disciplina de balística forense integra o curso de enfermagem forense e tem como principal objetivo o estudo de armas de fogo, suas munições e os fenômenos e efeitos próprios dos disparos dessas armas, no interesse de infrações penais. O profissional especializa-se em exames realizados em armas de fogo, componentes de suas munições, armas brancas, armas de pressão, peças de vestuário, objetos, instrumentos, coletes de proteção balística e outros, atendendo às solicitações. Isso inclui identificação direta e indireta, exames de prestabilidade e eficiência, anomalia de funcionamento e segurança, testes de materiais, entre outros.
No curso de pós-graduação de enfermagem forense, a disciplina de sexologia forense tem por finalidade estudar práticas libidinosas que a lei penal define como crime, sendo de interesse judicial. Uma vez que ocorra a infração dessa lei, cabe ao Estado apurar sua autoria e infração para processá-la e julgá-la, aplicando a pena adequada quando cabível. Nessa disciplina o profissional entende a importância de evidências e provas que sejam indícios de violência, muitas vezes presentes no corpo da própria vítima, assim como as formas de realizar sua preservação adequadamente. O estudo da sexologia forense tem como objetivo referir-se a fenômenos ligados à sexualidade e implicações no âmbito jurídico. São observados padrões de condutas típicas de criminosos sexuais, como líderes religiosos que se aproveitam da vulnerabilidade das vítimas para obter vantagens sexuais, molestadores de crianças e vulneráveis, que possuem vítima específica, e oportunistas, que se aproveitam de situações para molestarem e obterem favores.
O Direito Processual Criminal ou Penal é outra disciplina obrigatória para os que escolhem se especializar em enfermagem forense. Porque essa área do Direito público é dedicada ao estudo da aplicação jurisdicional do Direito penal, ordenando os órgãos relacionados e seus respectivos auxiliares. Essa matéria tem como objetivo levar a disciplina criminal da abstração para a realidade, com ferramentas necessárias para sua aplicação. Sua finalidade é definir a relação jurídica nascida do ilícito penal, assim que este acontecer.
Para conseguir o título de especialista em enfermagem forense, existem alguns caminhos acadêmicos que devem ser seguidos, desde formação superior a cursos complementares. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles.
Para ingressar na enfermagem forense, a primeira formação necessária é a graduação no curso superior de enfermagem. As vivências durante estágios em serviços de saúde são uma forma de adquirir experiência na área, aproveitando o ambiente que permite contato profissional com diversas especialidades da enfermagem. O convívio com enfermeiros cirúrgicos, obstétricos, pediátricos, psiquiátricos e intensivistas auxilia no momento de assumir o cargo de enfermeiro forense, fator necessário para sua preparação na atuação junto às demandas do sistema legal.
A pós-graduação é um diferencial que eleva o profissional no mercado de trabalho, além de capacitá-lo da melhor forma para sua atuação, desenvolvendo habilidades apuradas. Devido a poucas unidades de formação, ocorre a escassez desse profissional especialista no mercado. Com a rápida evolução do campo, são inúmeras as áreas de atuação, aumentando as chances de emprego do enfermeiro forense a cada dia.
Ainda é possível realizar cursos extras para área forense, aumentando as possibilidades de ingressar no mercado de trabalho. Construir uma carreira como enfermeiro forense demanda dedicação e responsabilidade para traçar essa trajetória profissional. A educação continuada acontece pela participação em eventos destinados ao tema. Atualmente, workshops, cursos livres e seminários visam auxiliar os profissionais especialistas e atualizá-los sobre mudanças ocorridas em leis, prerrogativas, técnicas e diretrizes, além das inovações e avanços da área.
A especialização em enfermagem forense tem como objetivo formar profissionais especialistas capazes de reconhecer as necessidades de intervenção em casos de violência. Além disso, objetiva também aplicar a lei como forma de tratá-la. O enfermeiro forense desenvolverá habilidades técnicas específicas nos serviços de saúde e no âmbito pericial. Assim como na investigação clínica da morte por meio técnico, na intenção de emitir parecer, identificando e prestando assistência aos indivíduos envolvidos nas diversas formas de violência. O curso ainda formará o enfermeiro para orientar os demais profissionais sobre devidos cuidados de enfermagem aos indivíduos que estiverem sob custódia judicial e, quando necessário, encaminhar as vítimas de abuso e violência para serviços especiais. Enfim, a especialização formará profissionais que estejam aptos a aplicar conceitos, estratégias e intervenções. A especialização em enfermagem forense é uma pós-graduação diversificada, que permite ao enfermeiro atuar em diferentes ambientes do mercado de trabalho, variando desde o trabalho realizado em hospitais, até a coleta de provas criminais, tornando a ascensão do profissional capacitado uma realidade. Como pudemos notar, é um curso ainda pouco conhecido de uma área profissional carente de atuação capacitada e de extrema importância para a sociedade, que permite não só a assistência adequada, mas promove também a segurança, a saúde e a justiça. Apesar de aberta para todos profissionais da área, a enfermagem forense é restrita para poucos, tornando necessária a especialização para ser exercida de forma íntegra e bem sucedida na prática. [rock-convert-cta id="62485"]
O enfermeiro realiza treinamento técnico por meio de fotos, revisão de literatura, coleta de evidências, aprendizado de leis locais e prática assistencial para tornar-se examinador de vítimas de estupro. Na perícia de adultos aborda-se também a prática supervisionada em mulheres voluntárias e execução de exames ginecológicos supervisionados por profissional qualificado. Para casos de envolvimento com crianças, o conhecimento sobre anatomia, fisiologia e desenvolvimento psicológico é necessário. Ainda são abordadas aulas de balística, identificação de lesões por arma de fogo e branca, hematomas, lacerações e outras lesões, condutas em desastres de massa e simulação de tribunal. Também podem ocorrer visitas técnicas a audiências criminais reais e laboratórios forenses. As disciplinas presentes no curso são:
As disciplinas abordam a assistência à vítima e a agressores em situação de encarceramento, gestão psicológica do enfermeiro forense, testemunho em tribunal, recolha, coleta e preservação de vestígios em desastres em massa. O curso de pós-graduação em enfermagem forense deve ser constituído por 360 horas-aula em sua carga horária. Instituída pelo MEC para cursos Lato Sensu, a especialização é voltada para enfermeiros graduados e habilitados pelo COREN (Conselho Regional de Enfermagem). Destina-se especialmente àqueles com interesse em destacar-se na área para garantir uma vaga no mercado de trabalho, prestando assistência aos envolvidos nos mais variados abusos e tipos de violência. Atende ainda profissionais que almejam atuar na investigação de crimes, coleta de evidências, preservação de vestígios, reabilitação criminal, tratamento de traumas, aplicação da lei e desenvolvimento de programas de prevenção à violência.
Prática nova no ambiente dos enfermeiros, a enfermagem forense prepara os profissionais para atuar em inúmeras áreas no mercado, proporcionando grandes oportunidades de emprego em lugares onde existam pessoas em situações de abuso e violência. O enfermeiro forense também se torna apto no desenvolvimento de trabalhos para prevenção, educando crianças, jovens e adultos nos mais diferentes ambientes, quanto a assuntos relacionados à violência física, emocional e sexual. Seu relacionamento com a vítima de violência deve ser estabelecido com confiança, tornando essa relação uma forma de implantar a terapêutica. Para casos em que a vítima foi a óbito, o profissional representa a última chance de esclarecer o laudo apurado da causa e do mecanismo da morte junto à equipe de investigação. Já seu relacionamento com o agressor é de identificação, coleta de dados e preservação de provas que confirmem a violência. Normalmente, durante contato físico entre vítima e agressor, ocorre a troca de provas físicas, como pele, sangue, sêmen e outros resíduos cuja presença e identificação possam confirmar a violência. O suspeito é submetido a exames forenses de coleta, e, caso sejam encontradas evidências, é papel do enfermeiro registrá-las e mantê-las em cadeia de custódia para evitar contaminação ou adulteração, permitindo que tenham valor criminal e jurídico.
Além de ter conceito 4 no MEC (Ministério da Educação), feito que somente 18% das instituições de ensino atingiram no país, a Faculdade IDE tem seu curso de enfermagem forense credenciado pela Associação Brasileira de Enfermagem Forense. E foi a primeira instituição do país a formar as primeira turma de Enfermagem Forense. Estando atualmente com duas turmas e andamento. Sendo uma em Recife e outra em Fortaleza. O curso foi construído e executado pelo Enfermeiro Pernambucano Gilmar Júnior. Cada especialização da instituição é coordenada por um profissional que é referência em sua área de ensino, transmitindo conhecimento e experiências, oferecendo dicas sobre o atual mercado e fortalecendo questões acadêmicas e de crescimento profissional do aluno. Seu corpo docente é formado por professores especialistas, mestres e doutores, e sua estrutura física direcionada a cursos de extensão e pós-graduação é a maior do Nordeste. Em suas 5 sedes e 3 filiais, a Faculdade IDE possui laboratórios que permitem a realização de aulas práticas, como as realizadas na assistência à vítima de violência e avaliação clínica da morte, na enfermagem forense.
A qualidade na capacitação é a maior vantagem de realizar a especialização de enfermagem forense na faculdade IDE. De fato, realizar pós-graduação é uma maneira de investir em conhecimento. Portanto é primordial que o retorno seja aperfeiçoar, atualizar e destacar o profissional no mercado com a devida qualidade, melhorando suas oportunidades de carreira. Sua metodologia diferenciada explora situações reais dentro e fora de sala, através de vivências práticas. Além disso, o conceito hand on training (mão na massa) é utilizado em todos os cursos. Sobretudo proporcionando ao aluno trabalhar situações práticas que são comuns no dia a dia do profissional. A faculdade é hoje a melhor instituição para contribuir com a qualificação profissional e impulsionar a carreira do enfermeiro que busca a área forense, possibilitando aperfeiçoamento com professores experientes, estrutura avançada e ensino de qualidade. Através da leitura deste artigo, você pôde acompanhar os conteúdos estudados na pós-graduação em enfermagem forense, conhecer mais sobre o curso e, além disso, compreender por que a Faculdade IDE é a instituição de ensino mais qualificada para ingressar. Ficou interessado em elevar sua qualificação profissional para outro nível? Então, torne-se um especialista por meio da pós-graduação em enfermagem forense! [rock-convert-cta id="32376"]
Categorias:Institucional
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