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Atualmente, não há dúvida de que o Treinamento Funcional tem cada vez mais praticantes entre os que querem conquistar a boa forma ou cultivar um estilo de vida saudável, com mais qualidade de vida e longevidade. Assim, os profissionais de Educação Física precisam acompanhar essa tendência do mercado de saúde e bem-estar. É preciso se capacitar para promover, com profissionalismo e entusiasmo, todos os benefícios que essa modalidade esportiva pode oferecer. Pensando nisso, preparamos este artigo com tudo que você precisa saber sobre os treinamentos funcionais! Veremos qual é o conceito de treinamento funcional e quais são os efeitos dessa atividade física no organismo. Descubra aqui como o treinamento funcional oferece vantagens para pessoas de várias idades e estilos de vida. Além da possibilidade de ser praticado em diferentes espaços. Interessou? Então, boa leitura!
A grosso modo, o treinamento funcional usa movimentos naturais. Por exemplo, saltar, agachar, empurrar, correr, empurrar e puxar. Como base, todos os seus exercícios utilizam o peso do próprio corpo como resistência. A intenção é proporcionar, durante a atividade física, os mesmos estímulos que o corpo recebe durante as atividades do dia a dia. O que possibilita um trabalho de condicionamento físico mais global e destinado à melhoria do desempenho em funções diárias específicas. Por isso, inclusive, o emprego do termo “funcional”. Trata-se de uma tendência crescente no segmento esportivo, surgida em um momento em que os profissionais, atletas e praticantes de atividades físicas procuram alternativas mais dinâmicas e globais para manter a saúde e a boa forma. Nesse sentido, o objetivo dos treinamentos funcionais é melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, a flexibilidade, a coordenação motora e o equilíbrio de forma conjunta e gradativa. Para isso, os movimentos realizados durante uma sessão de treinamento funcional promovem a ação simultânea de diversos grupos musculares. E essa é a principal diferença entre os treinamentos funcionais e a musculação, na qual os músculos são trabalhados em pequenos grupos ou isoladamente. Aliás, a comparação entre as duas modalidades é importante, mas apenas no sentido de informar melhor os efeitos e benefícios de cada uma delas aos adeptos de cada atividade física. Assim, cada pessoa poderá escolher o tipo de exercício que lhe oferece mais prazer, e que está mais alinhado aos seus objetivos.
Outra diferença importante entre os treinamentos funcionais e a musculação está nos equipamentos utilizados. Nos treinamentos funcionais, os grandes e tradicionais aparelhos — como leg press, cross over e banco extensor — dão lugar a acessórios simples, como cordas, malhas elásticas, bolas, minitrampolins ou pranchas de equilíbrio. Nesse sentido, quando o objetivo principal é a hipertrofia muscular e o ganho de força, a musculação é a atividade mais indicada. Contudo, vale ressaltar que as diferentes atividades físicas se complementam uma à outra. O ideal é avaliar os objetivos e necessidades de cada praticante para, então, elaborar uma rotina de treinos que favoreça o pleno desenvolvimento corporal. Assim, à medida que o praticante ganha condicionamento e melhora sua técnica, as sessões de treinamento funcional passam a oferecer novos desafios, com um grau de dificuldade cada vez maior. E, para isso, é preciso dar atenção especial a alguns aspectos importantes, que garantirão o bom desempenho nos treinamentos funcionais, além de evitar lesões. É o que veremos a seguir.
Nos treinamentos funcionais, assim como nas demais atividades físicas, é muito importante garantir a evolução gradual da exigência dos exercícios propostos. Nesse sentido, o fortalecimento do “core” — região conhecida como centro de força, composta por abdômen, quadris e coluna lombar — é fundamental. Afinal, ele é a responsável pela sustentação e estabilização da coluna vertebral durante os saltos, agachamentos, giros ou passadas executadas nos treinos. Assim, gradativamente, os treinamentos funcionais ensinam o corpo a manter o core ativo em todos os movimentos realizados, trabalhando a propriocepção e a consciência corporal de maneira globalizada. Com o passar do tempo, é possível aumentar o nível de dificuldade de cada exercício, exigindo esforços maiores para equilibrar o corpo ou sustentar cargas, por exemplo. Ainda assim, vale ressaltar que essa ênfase no fortalecimento do core é apenas um dos pilares estabelecidos pelas diferentes metodologias desenvolvidas para os treinamentos funcionais.
Entre as diretrizes das principais metodologias de treinamento funcional empregadas atualmente, é possível identificar:
Assim, caberá ao profissional de Educação Física responsável pela elaboração dos treinos decidir qual caminho metodológico proporcionará o melhor desenvolvimento possível, de acordo com as características e objetivos de cada aluno. Outra orientação importante para que o desempenho dos esportistas nos treinamentos funcionais seja o melhor possível diz respeito à periodicidade dos treinos. De acordo com os especialistas em treinamento funcional, o ideal é praticar a atividade de três a cinco vezes por semana. Além disso, ter uma alimentação saudável e manter a qualidade do sono também são complementos importantes pra que os treinamentos funcionais possam, de fato, favorecer o condicionamento físico e a qualidade de vida. Assim, à medida que o corpo responde positivamente aos exercícios e os diversos benefícios do treino funcional são percebidos, fica mais fácil manter a motivação e o compromisso dos esportistas com a atividade física e o seu próprio desenvolvimento. Quanto a isso, vejamos a seguir os principais benefícios dos treinamentos funcionais para a saúde e o bem-estar.
Os benefícios dos treinamentos funcionais começam com os ganhos proporcionados pela prática de qualquer atividade física em geral. Entre eles, podemos destacar:
De maneira mais específica, os treinamentos funcionais aumentam a flexibilidade corporal, aprimoram o equilíbrio e a coordenação motora e desenvolvem a consciência corporal, fazendo com que a pessoa tenha mais agilidade e resistência para realizar todas as atividades ao longo do dia. Graças ao trabalho acentuado na região do “core”, os treinamentos funcionais promovem um maior fortalecimento muscular de membros inferiores, coluna lombar e abdômen. E a evolução nos movimentos e exercícios realizados nas seções ainda oferece o benefício da prevenção de lesões. Isso é possível porque os treinamentos funcionais cumprem a função de educar o corpo para a atividade física. Eles promovem o trabalho muscular de maneira global, ativando as musculaturas auxiliares e mantendo a estabilidade e o padrão postural durante a execução dos exercícios. Assim, os treinamentos funcionais ainda melhoram o condicionamento para a prática de outras modalidades esportivas, tais como a corrida, o futebol ou o vôlei — auxiliando, inclusive, atletas profissionais.
Todo o aprimoramento da consciência corporal, além dos ganhos relacionados a flexibilidade, destreza, força e resistência muscular promovidos pelos treinamentos funcionais, oferece uma grande melhoria ao desempenho de esportistas. Afinal, trata-se de um trabalho que otimiza a execução dos movimentos, o que previne lesões e permite ao atleta alcançar o melhor desenvolvimento possível dentro da sua modalidade. Nesse sentido, um dos principais benefícios dos treinamentos funcionais diz respeito, justamente, ao desenvolvimento da propriocepção e da estabilização do corpo. Por meio de exercícios e movimentos que trabalham o equilíbrio, o atleta aumenta sua capacidade de corrigir padrões de movimento indesejados, melhorando sua performance durante as competições e os próprios treinos. Por outro lado, graças ao seu padrão de exercícios globais e gradativos, os treinamentos funcionais também são boas alternativas para a recuperação dos atletas depois de cirurgias, ou de lesões que foram tratadas de maneira não invasiva.
Além dos aspectos físicos, os treinamentos funcionais ainda oferecem ganhos para os atletas na dimensão emocional e no condicionamento psicológico, pois melhoram usa concentração e a capacidade de manterem o foco durante a realização das atividades. No entanto, é importante ressaltar que esse tipo de treinamento promove benefícios e vantagens que vão além do condicionamento físico, mesmo não se tratando de atletas ou esportistas profissionais. Até pessoas que estão em busca de um estilo de vida mais saudável, por exemplo, e que pretendem iniciar a prática regular de atividades físicas podem alcançar bons resultados com os treinamentos funcionais. Na próxima seção do nosso artigo, vamos começar a entender melhor essa questão. Continue lendo:
Os treinamentos funcionais surgem como uma alternativa mais versátil para iniciar ou retomar a prática esportiva. E isso se dá por conta de algumas características bem específicas. Vejamos, então, algumas delas:
Uma vez que os exercícios propostos nos treinamentos funcionais visam ao melhor desempenho em atividades e funções da rotina, eles são bem mais amplos e dinâmicos — especialmente quando comparados às séries tradicionais de musculação. Basicamente, eles promovem o treino de movimentos e posturas, e não apenas de grupos musculares, o que exige mais concentração e atenção dos alunos. E isso os torna os mais motivadores e interessantes, quebrando a resistência de muitas pessoas quanto aos movimentos mais repetitivos das sessões de musculação. Nos treinamentos funcionais, o desafio motivador para os alunos não reside apenas na capacidade de aumentar a carga nos aparelhos — como o que normalmente acontece na musculação, e acaba por desanimar as pessoas. Pelo contrário: com a evolução nos treinos, o aluno é desafiado a executar os movimentos com a postura correta e da maneira mais ágil possível, desenvolvendo mais habilidades, como o equilíbrio e a coordenação motora.
Além disso, um mesmo exercício pode ser executado de várias maneiras, priorizando diferentes grupos musculares ou objetivos de treinamento. É possível variar angulações ou introduzir, a cada evolução, acessórios que aumentam o grau de dificuldade dos movimentos a serem realizados pelo aluno. Isso faz com que os treinamentos funcionais sejam adaptáveis às necessidades de cada atleta, de acordo com suas características físicas, seu nível de habilidade e seus objetivos em relação à prática de exercícios. Aliás, essa adaptabilidade dos treinamentos diz respeito também à idade dos praticantes e ao seu estilo de vida.
Considerando os diferentes níveis de estímulo e dificuldade dos exercícios, pessoas de todas as idades podem aderir aos treinamentos funcionais como forma de manter a saúde em dia praticando atividades físicas regularmente. Até mesmo os adolescentes e os idosos — grupos que exigem mais atenção quanto ao tipo de exercício praticado, a fim de se evitar complicações — podem ser beneficiados pela dinamicidade e pela versatilidade dos treinamentos funcionais. Além disso, a experiência em relação à prática esportiva também não impede a adesão às sessões de treinamento. Tanto as pessoas que nunca praticaram qualquer atividade física quanto quem já frequenta a academia, corre ou pedala há anos podem incluir os treinamentos funcionais na rotina. A diferença se dá, apenas, na velocidade com a qual um ou outro tipo de aluno vai evoluir nos treinos. E os atletas de alto nível, como já explicamos, encontrarão muitos benefícios ao adotar o treino funcional como atividade secundária, independentemente da modalidade esportiva na qual sejam especialistas. Contudo, para que o treino funcional possa ser praticado sem restrições, é absolutamente fundamental a orientação de um profissional de Educação Física.
Na verdade, nenhuma atividade física deve ser praticada sem o devido acompanhamento profissional — seja do educador físico, do fisioterapeuta ou, até mesmo, do fisiatra. No caso específico dos treinamentos funcionais, a novidade e a versatilidade dessa modalidade esportiva podem motivar algumas pessoas — baseando-se apenas na própria experiência como praticantes de atividades físicas —, a elaborar seu treinos, o que pode colocar sua integridade física em risco. Apenas o profissional de Educação Física tem o conhecimento teórico e prático suficiente para orientar os praticantes de treinamento funcional. É ele quem avaliará as características de cada aluno para, então, planejar as aulas, acompanhando e orientando a execução de cada movimento. De fato, muitas vezes, essas pessoas que se aventuram conduzir sessões de treinamento funcional sem o devido conhecimento profissional não agem por más intenções. Estão apenas seguindo o que veem nas redes sociais, nas academias do bairro ou nas praças e parques da cidade. E, realmente, os treinamentos funcionais oferecem mais essa versatilidade. Afinal, trata-se de uma modalidade esportiva que pode ser executada em diferentes espaços, o que agrega ainda mais valor à prática da atividade física enquanto oportunidade de socialização e lazer.
Por se basearem, basicamente, no peso do próprio corpo e nos movimentos naturalmente realizados no dia a dia, os treinamentos funcionais oferecem ainda mais uma vantagem significativa: podem ser realizados dentro e fora do espaço das academias ou estúdios. E os acessórios utilizados também são bastante simples e versáteis, o que facilita o seu transporte para outros locais, como praças, parques, avenidas, quadras ou praias. Até mesmo a sala ou a garagem de casa pode se transformar no espaço perfeito para a realização das séries de exercícios. Uma vantagem até para o educador físico, que tem muito mais facilidade para atuar como personal trainer. De toda forma, o local deve ser amplo o suficiente para permitir que os alunos realizem suas séries sem atropelos. Assim, no caso de academias ou estúdios, é necessário garantir o espaço adequado para realização dos exercícios e movimentos específicos do treinamento funcional. Já em áreas abertas, no entanto, é muito importante considerar a segurança dos alunos ao propor sessões de treinamento funcional. Questões como trânsito intenso de automóveis e iluminação pública adequada devem ser consideradas com cautela ao planejar aulas outdoor. Além disso, é preciso ter cuidado com as outras pessoas que transitam pelo espaço utilizado para realizar as aulas. Afinal de contas, é a reputação da academia e dos profissionais responsáveis pelos treinamentos funcionais que está sendo colocada prova nesses momentos. Os profissionais que pretendem aproveitar a ascensão dos treinamentos funcionais no mercado de saúde e bem-estar, investindo em empreendimentos próprios, devem ficar ainda mais atentos a essas questões.
A possibilidade de realizar sessões de treinamento funcional em diferentes espaços vem mesmo sendo utilizada pelos empreendedores como uma excelente estratégia de marketing. Realizadas fora das academias, em praças ou parques, as aulas em grupo conferem uma grande visibilidade aos treinamentos funcionais, com reflexos positivos até sobre a imagem das academias e dos profissionais de Educação Física. Afinal, elas despertam o interesse das pessoas em conhecer e praticar a atividade — sobretudo por se tratar de uma modalidade animada e dinâmica, que pode ser praticada por pessoas de todas as idades. Por outro lado, promover eventos desse porte também melhora o entrosamento entre os alunos que já aderiram à atividade, aumentando a motivação para investir cada vez mais em um estilo de vida saudável. Com isso em mente, para adotar tais práticas de marketing é fundamental ter capacitação. É preciso aprofundar os conhecimentos nas questões que envolvem a gestão de negócios e, mais ainda, investir na formação qualificada na área do treinamento funcional propriamente dita.
Seja qual for a sua área, para se tornar um profissional de sucesso em um mercado extremamente competitivo como o atual, o aprimoramento profissional não pode, em hipótese alguma, ser deixado de lado. Por isso, o educador físico que quer aproveitar o bom momento do mercado e a receptividade que o treino funcional vem ganhando deve, sim, investir na sua qualificação. Nesse sentido, os cursos e especializações formatados especialmente para os profissionais de Educação Física contribuem bastante para essa qualificação, em todos os aspectos necessários para o desenvolvimento do trabalho diário de junto aos alunos. Trata-se da aquisição de um conhecimento que possa proporcionar os benefícios dos treinamentos funcionais para a saúde e a qualidade de vida das pessoas, tornando essa atividade física uma parte prazerosa da sua rotina. E o profissional de Educação Física, por sua vez, será capaz de elaborar os planos de aula com segurança, aproveitando todas as vantagens estratégicas que essa modalidade esportiva oferece para a sua carreira! Enfim, gostou do nosso artigo? Ele despertou o seu interesse pelos treinamentos funcionais? Agora, se quiser saber ainda mais sobre as tendências do mercado na área de saúde e bem-estar, aproveite para seguir a Faculdade IDE nas redes sociais: estamos no Facebook, no Twitter e no Instagram!
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