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Ultimamente, o assunto em torno das vacinas disponíveis no Brasil ganhou uma enorme repercussão, considerando que essa é a única saída para o controle do coronavírus e garantia de imunização contra uma doença letal e contagiosa que, há mais de um ano, se tornou uma pandemia.
Entretanto, apesar da enorme relevância da vacinação, seja para contenção da Covid-19 ou de qualquer outra doença, muitas enfermidades que já estavam erradicadas, graças à vacina, voltaram a surgir justamente pela recusa de boa parte da população à tomada da vacina. Um exemplo disso é o caso do Sarampo, doença de fácil contaminação e com alta taxa de mortalidade em pessoas acima dos cinco anos.
Pensando nisso, preparamos este post com as vacinas disponíveis no Brasil de forma gratuita, para que você se informe. Continue a leitura!
Conforme mencionado, manter a imunização da maior parcela populacional é a melhor forma de prevenir surtos e a proliferação de doenças contagiosas, que podem levar ao sucateamento de hospitais e de funerárias, além de exigir a paralisação das atividades e períodos de quarentena. Para garantir isso, é preciso saber quais vacinas estão disponíveis no Brasil. Veja abaixo!
A BCG é a sigla para Bacilo Calmette-Guérin, em homenagem ao nome do seu criador. A vacinação previne problemas de saúde graves, como tuberculose e meningite, e deve ser introduzida por injeção em dose única, logo após o nascimento.
A tuberculose é uma doença causada pela infecção de bactéria que pode ocasionar em sintomas graves, afetando pulmões, membranas que envolvem os cérebros, ossos, pulmões e rins, tendo como sintomas febre, falta de ar, expectoração com sangue, emagrecimento, canseira etc.
A doença já foi responsável pela morte prematura de artistas famosos, antes da vacinação BCG, como Noel Rosa, que faleceu aos 26 anos, no período em que a tuberculose foi considerada epidemia, no fim do século XIX. Para contenção da epidemia, as instituições passaram a investir mais na ciência e incorporar vacinas, como a BCG, para o controle da doença que, na época, era uma das principais causas de morte no mundo.
A eficácia da BCG é tão elevada que, atualmente, 100 anos após a sua criação, ela continua servindo de referência para estudos do sistema imunológico e proteção contra doenças infecciosas respiratórias, como a Covid-19.
A vacina contra a hepatite B, doença que compromete o fígado e tem como principal forma de contaminação a relação sexual sem proteção. Em 2018, essa doença registrou mais de 10 mil casos.
A maior forma de prevenção contra essa doença ocorre por meio da vacinação, tendo sido recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1992, em que todos os países introduziram essa vacinação nos calendários infantis, embora também seja imprescindível que a população de jovens e adultos esteja imunizada.
Assim, a imunização é dividida em três doses: no nascimento, depois de 2 meses de vida e posteriormente no quarto mês. A segunda e a terceira doses ocorrem de forma pentavalente, que combina a prevenção de outras doenças além da hepatite B, como tétano, coqueluche, meningite e difteria — doenças que já foram erradicadas devido à vacinação, mas que podem retornar devido ao descaso com esse processo.
A vacina de febre amarela tem ação protetora contra a doença transmitida pelo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A recomendação é que ela seja aplicada em dose única aos 9 meses de idade, podendo ser reforçada dos 4 aos 60 anos, em casos de viagem para regiões de risco e afetadas pela doença, ou de pessoas que já moram nessas localidades.
Alguns países só permitem a entrada de viajantes vindos do Brasil, que é considerado endêmico, após a vacinação contra febre amarela e o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), com a dosagem aplicada por, no mínimo, 10 dias antes da viagem.
Entretanto, dentro de contextos em que não há risco de contaminação pela doença, a vacinação não é necessária e a imunização sem recomendação pode resultar na ausência de doses em postos de vacinação para pessoas e quadros que realmente exigem seu uso.
A tríplice viral corresponde à vacinação contra a caxumba, sarampo e rubéola, que são doenças de fácil transmissão. Especialmente por isso, ela consiste no único imunobiológico incluso no calendário básico de vacinação.
A recomendação é que ela seja administrada em mulheres de 12 a 49 anos, sem comprovação de imunização anterior, que também foi o público-alvo na campanha de vacinação dos anos 2000 e 2001. Em homens, a faixa etária indicada para a vacina é de até 39 anos.
No caso de mulheres grávidas, portadores de HIV, câncer ou qualquer outro problema de saúde que afete o sistema imunológico, além de histórico de alergias a qualquer componente da Neomicina, a vacina tríplice viral não é indicada. E ainda, fique de olho nos sintomas, já que isso pode ser confundido com os efeitos colaterais causados pela vacina e confundir médicos e pacientes.
Em meio à pandemia do coronavírus, que tem provocado mortes no mundo inteiro, especialmente no Brasil, e exigido a paralisação de inúmeras atividades, a vacinação se tornou a maior esperança e única alternativa para frear a contaminação e o surgimento de novas variantes, quando a imunização da maior parte da população mundial for garantida.
Dessa maneira, a Coronavac e a Astrazenca/Oxford foram as primeiras vacinas de uso aprovado no Brasil, com disponibilidade gratuita pelo SUS. As vacinas são divididas em duas dosagens, com intervalo de tempo de 14 a 28 dias entre uma e outra. O objetivo é que toda população seja vacinada, com prioridade para o grupo de risco, como idosos e profissionais que trabalham na linha da frente, como médicos, enfermeiros etc.
Diante da enorme relevância em torno das vacinas disponíveis no Brasil, contar e valorizar a atuação do farmacêutico e profissional de vacinação é essencial para o desenvolvimento do processo de imunização.
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