Saber como funciona a segurança do paciente é essencial para garantir um atendimento eficiente e livre de falhas. Como todos nós sabemos, a área da saúde não é isenta de erros e nem todos os procedimentos clínicos são de baixo risco. Portanto, seguir uma metodologia e ser pragmático durante a atividade profissional é imprescindível para evitar catástrofes e problemas aos que precisam de auxílio médico. A ANVISA e o Portal da Saúde apresentam documentos dedicados que ajudam a instruir pacientes, familiares, acompanhantes e até mesmo os profissionais de saúde. E, ao longo deste artigo, nós falaremos quais são as principais práticas de segurança desses materiais e como funciona a segurança do paciente no cotidiano. Pronto para saber mais a respeito? Continue sua leitura até o final!
O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi criado pelo Ministério da Saúde em Abril de 2013. O objetivo principal está na divulgação de alguns dos principais protocolos e medidas que demonstram o comprometimento com a saúde daquele que está sendo tratado. Este conjunto de ações ajuda a eliminar as chances de erros em inúmeros procedimentos médicos. Desse modo fazendo com que o paciente permaneça seguro mesmo em situações mais complexas e que naturalmente apresentem mais riscos à saúde. Outros pontos importantes que circundam a qualidade da assistência também estão presentes. Além disso os orientados são encorajados a evitar atrasos, ter mais eficiência, ouvir mais o paciente e ter uma postura igualitária em sua prática profissional. Áreas como a identificação do paciente, higiene, métodos de prescrição e de dispensação de medicamentos e uma série de outros aspectos são mencionados nos documentos do programa. Isso garante a busca contante pela satisfação máxima daqueles que precisam de ajuda médica. Note que todas essas medidas devem permanecer funcionando mesmo quando há um grande número de pacientes no estabelecimento. O que indica que todos os profissionais devem estar qualificados e preparados para lidar adequadamente sob pressão. Os cursos de aperfeiçoamento e a interação constante com outros profissionais podem ser determinantes para o desenvolvimento das suas habilidades. Principalmente da sua capacidade de ser multitarefas em momentos de grande demanda.
Os principais protocolos apresentam algumas das melhores práticas que devem ser rotineiramente aplicadas em estabelecimentos que cuidam da saúde. Todos eles fazem parte de um processo que leva em consideração o início até o término de um tratamento bem-sucedido. Apenas para citar de maneira breve, todos os procedimentos são: identificação do paciente, prevenção de infecção hospitalar, prevenção de falhas em cirurgias, prevenção de erros na prescrição de medicações, prevenção de lesões por pressão e prevenção de quedas. Os profissionais devem seguir esses passos para identificar falhas durante toda a “jornada" do paciente dentro do hospital, clínica ou consultório. Além disso, também deve ser mencionado que a vigilância sanitária faz parte da segurança do paciente e é imprescindível para a avaliação geral dos ambientes hospitalares. Esses ambientes devem passar pela fiscalização regular e seguir todas as diretrizes da ANVISA para continuar funcionando, o que também elimina riscos para os profissionais e pacientes que dependem das instalações. Além desses protocolos que citamos, há uma longa lista que envolve cada etapa do tratamento. Ainda existem outras informações acerca da segurança em procedimentos clínicos e até mesmo sobre o relacionamento com pacientes. Saber lidar com indivíduos agitados e que não cooperam também é importante e faz parte do desenvolvimento das técnicas que o profissional de saúde deve ter para se tornar bem-sucedido em seu trabalho.
Agora que você já sabe praticamente todos os principais procedimentos de como funciona a segurança do paciente, chegamos no momento de falar um pouco mais sobre as boas práticas que auxiliam toda essa “jornada" do paciente. A primeira medida que podemos citar e que todos os centros de saúde de grande porte costumam aplicar regularmente é a organização de todos os procedimentos em enfermagem. Diferente do que muitas pessoas podem acreditar, os maiores riscos estão nessa parte do atendimento, em que são ministrados medicamentos e inúmeras outras medidas que visam trazer o indivíduo de volta para sua saúde plena. De maneira simplificada, essa organização é basicamente um “checklist” de todos os protocolos que informamos acima e com a adição de algumas peculiaridades que envolvem o tratamento individual de cada paciente. Outra boa prática que é comumente instaurada é a política de prevenção. Nela, todos os profissionais se dedicam a calcular os riscos e principalmente a evitá-los de maneira ativa. Em cada etapa, o indivíduo é acompanhado e observado até seu momento de alta. Vale ressaltar que nesta medida toda a equipe deve ter um bom entrosamento e uma postura proativa. A comunicação — principalmente dos erros ou de outros medicamentos ministrados, por exemplo — deve ser plena e direta. Por fim, nós podemos mencionar que a informatização de todo ambiente hospitalar é outra excelente maneira de garantir a segurança daqueles que estão sendo tratados. Apesar de parecer uma política simples, ainda existem instituições que trabalham sem sistema informatizado.
A garantia fica por conta dos próprios profissionais que devem seguir todos os passos citados até aqui. Ainda assim, existem possibilidades para erro e para situações que fogem do cotidiano, entretanto, elas fazem parte da profissão e do ambiente de trabalho. Todos os profissionais devem estar munidos de bons conhecimentos técnicos e acadêmicos para saber não só manter e aplicar esses protocolos e práticas de maneira instintiva, como estarem prontos para lidar com as adversidades. Quando trabalhamos com vidas, por mais que façamos tudo ao nosso alcance, sempre existirão situações extremas que testam as capacidades de todos os envolvidos. Cabe a equipe tomar responsabilidade acerca desses acontecimentos e conseguir contornar esses momentos.
Além da inclusão das práticas e do próprio protocolo, é preciso instaurar um rigor com relação à qualidade do atendimento, não só para a satisfação do paciente como também para elevar ainda mais a segurança daqueles que estão sendo atendidos. Os objetivos devem sempre estar pautados na redução dos riscos, que, por sua vez, é relacionada às últimas pesquisas científicas e estatísticas de acontecimentos locais. O dano à saúde do paciente ainda é a décima quarta causa de morbidade e mortalidade ao redor do mundo. Portanto, ainda existe muito a ser feito para que esses números continuem a descer nos próximos anos. A reciclagem dos profissionais e a qualidade nos procedimentos devem ser prioridade daqueles que desejam contribuir positivamente no seu mercado e principalmente para abaixar esta terrível estatística que ainda é uma realidade que causa certo choque. Gostou do nosso artigo sobre como funciona a segurança do paciente na área da saúde? Então, não deixe de seguir nossas redes sociais para ter acesso a mais conteúdos como este! Nós estamos no Facebook, Twitter e Instagram!
Categorias:Institucional
Cadastre seu e-mail para receber informativos e novidades sobre a faculdade e sobre os cursos.
Comentários