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Artigo | Interação Social de Crianças Autistas

Com base nos princípios da empatia descritos por Carl Rogers, este artigo científico discorre sobre a compreensão empática no processo de reabilitação de crianças com autismo e sua influência na Interação Social de Crianças Autistas

Artigo | Interação Social de Crianças Autistas

Ainda que um tema muito discutido atualmente, ao falar em Transtorno do Espectro Autista (TEA) percebe-se crenças errôneas quanto à interação social de crianças autistas. É com base em esteriótipos sobre Autismo que o artigo científico A Compreensão Empática no Processo de Desenvolvimento da Interação Social de Crianças com o Transtorno do Espectro Autista: revisão bibliográfica procura descrever sobre processos de desenvolvimento da qualidade da interação social de crianças com o Transtorno do Espectro Autista. Como apresentado por Wanessa Teixeira Santos, autora deste artigo, "processos de reabilitação embasado nos princípios da empatia descritos por Carl Rogers oferece a possibilidade de ressignificar o processo de evolução social no contexto de sofrimento em que se encontram indivíduos com o transtorno do espectro autista, onde o terapeuta terá a oportunidade de atuar com estes indivíduos acometidos pelo espectro dentro da perspectiva empática compreendendo, sobretudo, a subjetividade, a capacidade da tendência à mudança e a liberdade".

Resumo

Esta revisão bibliográfica da literatura tem como objetivo descrever sobre processos de desenvolvimento da qualidade da interação social de crianças com o Transtorno do Espectro Autista existentes na literatura através das intervenções embasada no Princípio da Empatia descrito por Carl Rogers. Este artigo científico de revisão bibliográfica, por sua vez, assumiu uma abordagem qualitativa com delineamento transversal e trata-se na sua grande essência de uma revisão sistemática da literatura existente, na qual foram revisados artigos de pesquisas e livros realizadas com amostras que incluíam ou não o desenvolvimento social através da empatia e publicados preferencialmente em português no período de 2011 a 2016 acerca da empatia enfocando, sobretudo, todos os aspectos teóricos e conceituais acerca das controvérsias a respeito da incapacidade de empatia de criança autista e da importância do facilitador empático no processo de reabilitação. Os resultados revelaram que não há um consenso entre os autores, mas de maneira geral, a compreensão empática no processo de reabilitação de crianças com autismo, pode influenciar diretamente o desenvolvimento da capacidade, desta, de interagir socialmente, de maneira satisfatória com seus pares, gerando da mesma forma, mudanças comportamentais nos padrões restritos e repetitivos atípicos. Conclui-se que ainda há poucos estudos realizados na área do processo de reabilitação embasado nos princípios da empatia descritos por Carl Rogers, sendo assim, salienta-se a importância de realizar outras pesquisas de campo e bibliográfica sobre esse tema para que seja possível desenvolver uma intervenção empática estruturada e eficaz.

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