A área da saúde como um todo vem passando por profundas mudanças nos últimos anos. A descoberta de novas tecnologias, a maior longevidade da população e vários outros fatores fizeram necessárias alterações na forma como enxergamos o processo de saúde. O profissional de saúde precisa se adequar constantemente a essas alterações, em busca da excelência no tratamento de todos os pacientes. Mas você sabe quais os maiores desafios do século? Neste texto, vamos falar um pouco mais sobre os desafios que o profissional de saúde enfrenta no século XXI. Quer saber mais sobre o tema? Então, acompanhe conosco!
A saúde no Brasil enfrenta um contexto desafiador, com grande aumento das necessidades populacionais para prestação de serviços, redução dos recursos e grande mudança de valores sociais. Tudo isso alimenta um imenso debate sobre valores como a solidariedade, a responsabilidade de cada um como indivíduo, e os limites para o acesso gratuito e de maneira universal à saúde. Por esse motivo, os profissionais de saúde precisam prezar pela melhor experiência possível para os pacientes e avaliar sistematicamente a qualidade dos serviços prestados, tornando os cuidados em saúde com o foco centrado no cidadão. A seguir, listamos 8 grandes desafios para os profissionais da área da saúde no século XXI:
Agora, vamos explicar um pouco mais sobre esses desafios e como você pode se preparar para vencer no mercado, que está muito mais exigente!
Diversas tecnologias estão sendo introduzidas nos processos e na rotina do profissional de saúde. A ampla conexão à internet ajuda a reduzir custos, aumenta o acesso da população e melhora a prestação de serviços. Além disso, é possível personalizar o cuidado e atendimento para facilitar a continuidade do paciente. O público pode ter acesso em qualquer lugar e a qualquer momento a recursos de aprimoramento de diagnóstico e tratamento, como o uso de consultas virtuais. O que tem acontecido também é uma redução no tempo de espera, já que estão disponíveis mais serviços em domicílio a partir de aplicativos de smartphone, por exemplo. Com o crescente uso desses instrumentos e serviços, é importante que existam profissionais adequados para programar aparelhos como pacemakers (marca-passos), dispositivos como monitores de ECG, para cálculo de glicose, e aplicativos de celular. É preciso ainda manejar as redes de conexão com eficiência para prestar uma gama de serviços integrados em saúde, incluindo os serviços de saúde primária, hospitalar e de continuidade. Todas as instituições devem estar conectadas e focadas na construção de conexões em investigação, e inovação com outros prestadores, como focos nacional e internacional. Para suprir essa nova demanda, os profissionais de saúde devem ser dotados de várias competências, principalmente, em gestão de equipes multiprofissionais, resolução de conflitos, comunicação, administração e gestão de serviços de saúde. Os trabalhos serão em equipe multidisciplinar, ultrapassando as fronteiras de distâncias e especialidades. A criação de novas funções e algumas profissões é necessária, em especial, profissionais como os conselheiros em genética, criadores de novas tecnologias, capacitados em gestão de pacientes, e treinadores de pessoal.
Nós vivemos mais. Essa frase representa uma nova era para a saúde brasileira. Com o aumento da expectativa de vida (aumentou em 30 anos, desde a década de 1940, segundo o IBGE) e da longevidade, vem também a ocorrência de novas doenças e diagnósticos. O profissional de saúde deve estar mais capacitado para atender e prestar serviços de qualidade a uma população cada vez mais idosa, sempre buscando especialização ou pós-graduação em áreas de interesse. Nesse quesito, entram profissionais como os gerontólogos, profissionais de diversas áreas especializados na promoção de um envelhecimento saudável até o tratamento e a reabilitação do idoso. É preciso aliar à formação o conhecimento das novas tecnologias e tratamentos para otimização de cuidado de toda uma população que vem envelhecendo. É preciso investir em atividades de prevenção, para que, assim, se possa evitar o gasto excessivo com cuidados mais complexos.
Há hospitais de referência que são utilizados como centros especializados em determinada área, e isso tende a crescer, devendo concluir com excelência a prestação de serviços e cuidados. É importante que as instituições foquem os serviços de maior valor agregado e de maior complexidade. Isso requer maior envolvimento e conhecimento sobre tecnologias novas e complexas. Os serviços mais simples e de menor complexidade devem ser disponibilizados por instituições que promovam saúde primária, a custos mais baixos e com maior rapidez para quem necessitar. Os profissionais devem ficar atentos para uma atualização constante, suprindo as novas exigências, crescentemente complexas. Além de buscar sempre pela excelência em sua área de atuação, já que são necessários mais profissionais competentes e com maior conhecimento em todas as áreas.
É preciso que os novos profissionais estejam capacitados para processos de gestão. Devem ser pessoas capazes de preservar os princípios que regem o Sistema Único de Saúde. Mas com uma visão inovadora e eficiente no atendimento à população. Os serviços devem manter a excelência, tanto no atendimento mais primário quanto nos mais complexos, priorizando os serviços de referência e contrarreferência. Além de incluir serviços de alta tecnologia na saúde e prevenção do cuidado de doenças. É preciso garantir saúde universal e de qualidade para todos, evitando o gasto de dinheiro desnecessário e a contratação de serviços terceirizados pelo Sistema Único de Saúde. Isso só é possível com profissionais capacitados para aperfeiçoar os serviços.
O número de profissional de saúde vem crescendo a cada dia e, com isso, aumentam também a concorrência e a necessidade de melhor qualificação. Além do mais, o aumento da exigência, tanto por parte da população quanto por parte das instituições, é um dos fatores responsáveis pela crescente busca de novas habilidades e conhecimentos. Por isso, é fundamental estar atento a um processo de educação continuada, tornando o seu currículo bem apreciado pelo mercado. O século XXI necessita de profissionais que tenham investido em sua formação, com competências para cuidados e gestão em saúde. Também focando sempre no melhor atendimento possível, para garantir a satisfação do paciente.
O aumento dos custos e despesas é, definitivamente, um dos grandes desafios para o profissional de saúde no Brasil no século XXI. Essa é uma realidade inerente à realidade atual e, ao contrário do que muita gente pensa, tem causas bastante variadas, distintas e complementares, o que agrava ainda mais o problema. Um motivo importante é a transição demográfica, uma vez que a população brasileira vive mais e, consequentemente, está envelhecendo. Isso eleva a procura por serviços médicos em todos os seus âmbitos, incluindo também fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, entre outros, gerando um impacto importante no sistema. A mudança no perfil epidemiológico da população também entra nessa equação. Se, nas décadas passadas, os pacientes eram mais afetados pelas doenças infecciosas, que são mais baratas de tratar, atualmente, a predominância é de patologias crônicas não contagiosas, como câncer, diabetes e hipertensão, com terapias bem mais caras. Ainda há um aspecto teoricamente positivo, que é o aumento da procura por hospitais e clínicas para a realização de mais exames e consultas. Embora a prevenção seja um passo importante na conscientização das pessoas, esse fenômeno — ao menos por aqui — parece ser decorrente de uma gestão inapropriada do sistema. Para reverter o quadro e diminuir o passivo, todo o modelo precisa ser revisto e, posteriormente, mais bem equacionado. Essa utilização excessiva e sem controle tem impactado exponencialmente a dinâmica de preços, indicando a imperatividade de uma discussão de mudanças para que os beneficiários sejam mais bem atendidos.
Outro dos desafios para o profissional de saúde no Brasil no século XXI é o de trabalhar adequadamente com pessoas com necessidades especiais. Por mais que a graduação trate sobre o tema, o fato é que é preciso apostar no aprimoramento constante e no aprendizado de técnicas para lidar melhor com essas situações. Isso pode ser feito por meio de uma especialização mais geral, mas que trará subsídios para trabalhar com esse público tão especial, ou mesmo por um curso cujo mote específico seja o de lidar justamente com indivíduos que tenham esse problema, como um de desenvolvimento motor para crianças com Síndrome de Down. O fisioterapeuta deve ter os conhecimentos técnicos e a habilidade humana de tratar pacientes com autismo e paralisia infantil, por exemplo, que podem ser extremamente beneficiadas com um bom tratamento. O mesmo vale para recém-nascidos com hidrocefalia, cuja incidência aumentou por conta do Zika Vírus.
Outra situação relevante e desafiadora atualmente no Brasil é a necessidade da iniciativa privada de, porventura, suprir as demandas necessárias oriundas do sistema público. A tendência é de que, cada dia mais, clínicas e consultórios particulares se tornem estabelecimentos integrados ao SUS. Pois o desafio é que isso tende a criar uma alteração no perfil do profissional. Desta forma, ele estará apto para atender os pacientes em todos os segmentos da área da saúde e de diversos níveis educacionais e classes sociais. Também pensando, inclusive, na cybercondria excessiva da população, causada pelos “diagnósticos” feitos pelo Google. O conhecimento em gestão de novas tecnologias e em cuidados diferenciados é primordial para todo profissional de saúde. Sobretudo, buscando sempre excelência e comprometimento com o atendimento. O que achou deste conteúdo sobre os desafios da saúde no Brasil no século XXI? Divida conosco a sua opinião ou dúvida, e deixe um comentário aqui no post! [rock-convert-cta id="62506"]
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